Miguel Ângelo


Esteroides e seus efeitos.

O uso de drogas para aumentar a massa muscular e/ou melhorar a desempenho desportivo tem sido amplamente discutido e condenado nos meios de comunicação, e é sempre tema de intensos debates. Apesar disso, é surpreendente ver como pouquíssimas pessoas sabem realmente o que são essas drogas, o que elas fazem e quais são os verdadeiros efeitos colaterais.

Saiba o que são os esteroides anabólicos:
Resumindo podemos dizer que os esteroides anabólicos (conhecidos também como bombas ou anabolizantes) são materiais sintéticos similares à testosterona. A testosterona apesar de ser um "hormônio masculino" é encontrada tanto em homens como em mulheres, ainda que a quantidade de testosterona no corpo das mulheres seja muito menor.
A testosterona tem dois efeitos diferentes no corpo: um efeito androgênico, que influencia as características sexuais masculinas tais como o aumento do pénis e dos testículos, mudanças na voz, crescimento de pelos na face, axila e áreas genitais, e aumento da agressividade; e um efeito anabólico, que influencia coisas como aumento da massa muscular, força, velocidade de recuperação dos músculos e controle dos níveis de gordura corporal.
Os esteroides anabólicos foram projetados de tal forma que se diferenciem da testosterona pelo aumento do efeito anabólico e diminuição do efeito androgênico. O problema é que não existe ainda um esteroide perfeito, que seja 100% anabólico e 0% androgênico. Em todos eles encontramos propriedades androgênicas e anabólicas. Conheça os efeitos dos Esteroides Anabólicos:

Dentre outras coisas, os esteroides anabólicos trazem as seguintes consequências para o corpo:

· Aumentam a capacidade do corpo de utilizar a proteína, permitindo ao atleta treinar com maior intensidade sem perder massa muscular;
· Aumentam a capacidade do corpo de desenvolver massa muscular;
· Aumentam a capacidade de o corpo ganhar força;
· Aumentam a capacidade de o corpo desenvolver resistência;
· Atuam como anti-inflamatórios, ajudando tanto a prevenir como a curar machucados. Contudo, o simples uso dessas drogas não vai automaticamente produzir os efeitos listados acima. Nenhum desses benefícios é alcançado sem um regime de treinos duros e consistentes e uma dieta apropriada. Contrário à crença da maioria das pessoas, você não vai ficar maior ou mais forte simplesmente por fazer uso de esteroides anabólicos. O que acontece é que os esteroides anabólicos permitem que as pessoas malhem de forma mais intensa, durante mais tempo e mais frequentemente, sem entrarem em estado deovertraining. Então na verdade os esteroides anabólicos somente criam as condições necessárias para que as pessoas possam se beneficiar desse regime de treinos mais intensos.

Conheça os perigos e efeitos colaterais dos esteroides:
-Os esteroides anabólicos são medicamentos potentes, com um grande número de possíveis efeitos colaterais, que dentre os quais podemos citar:
· Calvície;
· Hipertrofia da próstata;
· Acne;
· Agressividade;
· Hipertensão;
· Limitação do Crescimento (os esteroides anabólicos podem interromper o processo de crescimento);
· Aumento do Colesterol;
· Virilização em Mulheres (crescimento de pelos na face, engrossamento da voz, hipertrofia do clitóris e amenorreia);
· Ginecomastia (excessivo desenvolvimento dos mamilos em indivíduos do sexo masculino);
· Dores de Cabeça;
· Impotência e Esterilidade;
· Insónia;
· Hepatotoxidade (quase todos os esteroides causam lesão no fígado);
· Problemas de Tendões e Ligamentos (muitas vezes o aumento da força é desproporcional à capacidade de adaptação dos tendões e ligamentos).

Fator de Perigo dos Esteroides:
O grau de perigo que o esteroide representa vai depender dos fatores abaixo:
· A forma em que eles são tomados (oral x injetável);
· Que dosagens são usadas;
· Por quanto tempo eles são usados;
· A idade, o sexo e o estado de saúde do usuário.

Natural Bodybuilders:
É possível obter um corpo muito bom sem o uso de esteroides anabolizantes. Nos Estados Unidos existem diversas associações de "natural bodybuilders" que se dedicam a promover competições e incentivar as pessoas a obterem um bom físico sem o uso de esteroides. Com o uso de técnicas corretas de treino e uma boa alimentação é possível se obter óptimos resultados. Dentre as técnicas, ooverload quando combinado com a periodização produz óptimos resultados.
A periodização consiste em um treino em ciclos, alternando períodos de alta e baixa intensidade, com o objetivo de estar sempre estimulando os músculos de forma diferente.
Cuidado ao seguir os conselhos de pessoas leigas. O uso de esteroides anabolizantes pode ser extremamente arriscado quando não acompanhado de perto por um especialista.
Lembre-se sempre: sua saúde não tem preço.

Medicina esportiva
medicina esportiva é uma especialidade médica que inclui segmentos teóricos e práticos da medicina com o objetivo de investigar a influência do exercício, do treinamento e do esporte sobre as pessoas sadias ou doentes, com a finalidade de prevenir, tratar e reabilitar." Desta maneira, se ocupa de avaliar e acompanhar os praticantes de atividade físico-desportiva antes, durante e após a prática desta atividade. Por outro lado, a Medicina Desportiva está direcionada não só a atletas de alto nível mas, também, pessoas não atletas que procuram utilizar a atividade física como meio de melhorar sua saúde.

mecanismo bioquímico
Os efeitos fisiológicos dos andrógenos como a testosterona e a dihidrotestosterona são vastos e vão desde o desenvolvimento fetal para a manutenção de músculos e massa óssea até a vida adulta incluindo o estimulo de estirões de crescimento na puberdade, indução de crescimento de cabelo, produção de óleo pelas glândulas sebáceas e sexualidade (especialmente no desenvolvimento fetal).
Os esteróides anabolizantes são androgênicos e consequentemente produzem efeitos androgênicos no corpo. Os andrógenos estimulam amiogênese, que é a formação de tecido muscular. Também são conhecidos por causar hipertrofia dos dois tipos (I e II) de fibras musculares, embora o mecanismo de como isso acontece ainda não seja totalmente compreendido e existem poucos mecanismos aceitos através dos quais isso pode ocorrer. É amplamente entendido que doses supram fisiológicas de testosterona em homens não-hipogonadais aumenta a densidade do nitrogênio e aumenta a massa magra (muscular) ao mesmo tempo em que diminui a gordura, particularmente a abdominal. O aumento na massa muscular é predominantemente da musculatura esquelética e é causado por um aumento na síntese de proteínas musculares ou possivelmente uma diminuição na quebra de proteínas musculares. Existem hipóteses de que andrógenos regulam a composição do corpo ao promover o compromisso de células mesenquimais pluripotentes em linhagens miogênicas e inibindo sua diferenciação em linhagens adipogênicas. Entretanto os andrógenos podem também cumprir um papel anticatabólico ao inibir a atrofia dos músculos esqueléticos através da ação antiglicocorticóide independente do receptor de andrógeno.[3]
Os mecanismos de ação diferem dependendo do esteróide anabólico específico. Diferentes tipos de esteróides anabólicos se ligam ao receptor de andrógeno em diferentes graus, dependendo de sua fórmula química. Esteróides anabólicos como a metandrostenolona não reagem fortemente com o receptor de andrógeno, usando a síntese protéica ou glicogenólise para sua ação, enquanto esteróides como aoxandrolona reagem fortemente com o receptor de andrógeno.
Existem três vias comuns para a administração dos esteróides anabólicos: oral (pílulas), injetável e transdérmico. A administração oral, apesar de ser talvez a mais conveniente, sofre do fato de que os esteróides orais necessitam ser quimicamente modificados, e seu metabolismo na forma ativa pode forçar o fígado. Os esteróides injetáveis são tipicamente administrados intramuscularmente, para evitar variações bruscas no nível sanguíneo. Finalmente, as administrações transdérmicas via creme, gel ou atadura transdérmica têm se tornado populares nos anos recentes.

Efeitos anabólicos e de virilização
Os esteróides androgênicos anabólicos produzem tanto efeitos anabólicos e de virilização (também conhecidos como efeitos androgênicos).
A maioria dos esteróides anabólicos funciona de duas maneiras simultâneas. Primeiro, eles funcionam ao se ligar ao receptor andrógeno e aumentando a síntese protéica. Segundo, eles também reduzem o tempo de recuperação ao bloquear os efeitos no tecido muscular do hormônio do stress, o cortisol. Como resultado, o catabolismo da massa muscular corpórea é significativamente reduzido.
Exemplos dos efeitos anabólicos:
§  Aumento da síntese protéica a partir de aminoácidos.
§  Aumento da massa e força muscular
§  Aumento do apetite
§  Aumento da remodelagem e crescimento ósseos
§  Estimulação da medula óssea, aumentando a produção de células vermelhas do sangue.
Exemplos dos efeitos de virilização/andrógenos:
§  Crescimento do clitóris (hipertrofia clitoriana) em mulheres e do pênis em meninos (o pênis adulto não cresce indefinidamente mesmo quando exposto a altas doses de andrógenos)
§  Aumento dos pêlos sensíveis aos andrógenos (pêlos púbicos, da barba, do peito, e dos membros)
§  Aumento do tamanho das cordas vocais, tornando a voz mais grave
§  Aumento da libido
§  Supressão dos hormônios sexuais endógenos
§  Espermatogênese prejudicada

Efeitos colaterais possivelmente não desejados
Muitos andrógenos são capazes de serem metabolizados em compostos que podem interagir com outros receptores de hormônios esteróides como os receptores de estrógeno, progesterona e glicocorticóides, produzindo (geralmente) efeitos adicionais não desejados:
§  Possível pressão sanguínea elevada
§  Níveis de colesterol –Alguns esteróides podem causar um aumento nos níveis de LDL e diminuição nos de HDL. Isso pode aumentar o risco de ocorrer uma doença cardiovascular ou doença da artéria coronária em homens com alto risto de colesterol ruim.
§  Acne– Devido à estimulação das glândulas sebáceas
§  Conversão para DHT (Dihidrotestosterona). Isso pode acelerar ou causar calvície precoce e câncer de próstata.
§  Alteração da morfologia do ventrículo esquerdo – os AAS podem induzir a um alargamento e engrossamento desfavorável do ventrículo esquerdo, que perde suas propriedades de diástole quando sua massa cresce. Entretanto a relação negativa entre a morfologia do ventrículo esquerdo e o déficit das funções cardíacas têm sido discutida.
§  Hepatoxicidade – Causado particularmente por componentes de esteróides anabólicos orais que são 17-alfa-alquilados para que não sejam destruídos pelo sistema digestivo.
§  Crescimento excessivo da gengiva

Efeitos colaterais em homens
§  Ginecomastia – Desenvolvimento das mamas nos homens. Geralmente isso ocorre devido a altos níveis de estrogênio circulante. Esses níveis também são resultado da taxa aumentada de conversão de testoterona em estrogênio via enzima aromatase.
§  Função sexual reduzida e infertilidade temporária
§  Atrofia testicular – Efeito colateral temporário que é devido ao déficit nos níveis de testosterona natural que leva à inibição da espermatogênese. Como a maioria da massa do testículo tem com função o desenvolvimento do espermatozóide, o tamanho dos testículos geralmente retorna ao tamanho natural quando a espermatogênese recomeça, algumas semanas após o uso do esteróide anabólico ser cessado.
[editar]Efeitos colaterais em mulheres
§  Pêlos do corpo crescem
§  Voz fica mais grave (disfonia vocal)
§  Aumento do tamanho do clitóris (hipertrofia clitoriana)
§  Diminuição temporária nos ciclos menstruais

Efeitos colaterais em adolescentes
§  Crescimento comprometido – O abuso de agentes pode prematuramente parar o crescimento do comprimento dos ossos (fusão prematura da epífise devido aos altos índices de metabólitos do estrogênio)
§  Maturação óssea acelerada
§  Aumento na freqüência e duração das ereções
§  Desenvolvimento sexual precoce e desenvolvimento extremo das características sexuais secundárias (hipervirilização)
§  Crescimento do falo (hipergonadismo ou megalofalia)
§  Aumento dos pêlos púbicos e do corpo
§  Ligeiro crescimento de barba
Há muito tempo tem sido buscado um esteróide anabólico ideal (um hormônio somente com efeitos anabólicos, sem efeitos virilizantes). Muitos esteróides anabólicos sintéticos têm sido desenvolvidos na tentativa de encontrar moléculas que produzam uma alta taxa anabólica ao invés de efeitos virilizantes. Infelizmente, os esteróides mais efetivos conhecidos para aumento de massa corporal também têm os efeitos androgênicos mais fortes.
Uso médico
Os esteróides anabólicos foram testados por médicos para muitas finalidades desde a descoberta da testosterona sintética dos 1930s aos1950s, algumas com sucesso. Um dos usos iniciais de esteróides foi para o tratamento de cansaço crônico, como o dos prisioneiros nos campos de concentração nazistas e prisioneiros de guerra. Durante a Segunda Guerra Mundial, pesquisas foram realizadas pelos cientistas alemães para a síntese de outros esteróides anabólicos, e foram feitos experimentos em prisioneiros humanos e nos próprios soldados alemães, esperando aumentar as tendências de agressividade de suas tropas. O médico de Adolf Hitler revelou que Hitler recebeu injeções de derivados de testosterona para tentar tratar várias de suas doenças.





Atividades não esportivas, calorias consumidas em 1 hora de atividade
‎21‎ de ‎junho‎ de ‎2011
Dormir
65 Calorias
Descansar deitado
77 Calorias
Descansar sentado
100 Calorias
Comer
105 Calorias
Jogar Baralho
105 Calorias
Tricotar
110 Calorias
Datilografar
115 Calorias
Trabalhar em pé
115 Calorias
Passar Roupa
140 Calorias
Tocar instrumentos
180 Calorias
Cozinhar
190 Calorias
Andar Devagar
200 Calorias
Dançar Lento
220 calorias
Dar aula
220 Calorias
Trabalho de escritório
230 Calorias
Limpar a casa
260 Calorias
Pedreiro
440 Calorias
Trabalho no campo
500 Calorias
Relação Sexual
700 Calorias
Subir escadas
1.100 Calorias
Cortar Lenha
1.200 Calorias
Pelo quadro pode falar que a pessoa pode muito bem emagrecer sem estar em uma academia, mas sim deixar de usar o elevador e começar a subir as escadas, deixar o carro na garagem e ir para um lugar que esteja perto à pé, com isso você sentirá melhor e emagrecerá sem sacrifício.

Agora as atividades esportivas para os amantes do esporte
Atividades Esportivas, calorias Consumidas em 1 hora de atividade


Bicicleta ergomêtrica
250 Calorias
Passear de bicicleta
300 Calorias
Tênis de mesa
310 Calorias
Caminhada
320 Calorias
Ciclismo
490 Calorias
Esgrima
500 Calorias
Tênis
500 Calorias
Halterofilismo
500 Calorias
Vôlei
500 Calorias
Esqui
510 Calorias
Corrida (8Km/h)
530 Calorias
Handebol
530 Calorias
Balé
550 Calorias
Basquetebol
600 Calorias
Remo
600 Calorias
Pólo aquático
620 Calorias
Rúgbi
630 Calorias
Futebol
660 Calorias
Natação (crowl/peito)
660 Calorias
Squash
720 Calorias
Ciclismo (corrida)
730 Calorias
Circuit-training
750 Calorias
Judô
800 Calorias
Boxe
800 Calorias
Corrida
900 calorias


IMC       Classificação
< 18.5    Abaixo do peso
18.5–24.9            Peso normal
25.0–29.9            Sobrepeso
30.0–34.9            Obesidade grau I
35.0–39.9            Obesidade grau II
≥ 40.0    Obesidade grau III

 AVALIAÇÃO DO RISCO CARDÍACO
"Michigan Heart Association"

Preencha o formulário escolhendo a alternativa que mais se aproxime da sua realidade.

               
10 a 20 anos   (1)
21 a 30 anos(2)
31 a 40 anos(3)
41 a 50 anos(4)
51 a 60 anos(5)
Acima de 61 anos(6)     
               
Feminino c/ menos de 40 anos 1
Feminino de 40 a 50 anos 2        
Feminino c/ mais de 50 anos 3 
Masculino           4
Masculino de baixa estatura      5
Masculino de baixa estatura e calvo       6
               
Inferior a 2,3Kg do peso normal               1
Menos de 2,3 a mais de 2,3Kg do peso normal  2
De 2,4 a 9,0Kg acima do peso normal     3
De 9,1 a 15,9Kg acima do peso normal   4
De 16 a 22,9Kg acima do peso normal    5
Mais de 23Kg acima do peso normal      6
               
Esforço profissional e recreativo intenso    1      
Esforço profissional e recreativo moderado       2
Trabalho sedentário e esforço recreativo intenso           3
Trabalho sedentário e esforço recreativo moderado       4          
Trabalho sedentário e esforço recreativo leve  5
Ausência completa de qualquer exercício     6   
               
Não fumante    1
Charuto e/ou cachimbo                    2
10 cigarros ou menos por dia     3
11 a 20 cigarros por dia      4
21 a 30 cigarros por dia        5
mais de 31 cigarros por dia          6
               
Sistólica de 100 a 119 mmHg       1
Sistólica de 120 a 139 mmHg       2
Sistólica de 140 a 159 mmHg       3
Sistólica de 160 a 179 mmHg       4
Sistólica de 180 a 199 mmHg       5
Sistólica de 200 mmHg ou mais     6
               
Nenhuma história conhecida de cardiopatia      1
1 parente c/ doença cardiaca e mais de 60 anos                    2
2 parentes c/ doença cardiaca e mais de 60 anos         3 
1 parente c/ doença cardiaca e menos de 60 anos      4 
2 parente c/ doença cardiaca e menos de 60 anos      5 
3 parente c/ doença cardiaca e menos de 60 anos       6
               
Abaixo de 180 ou a dieta não contém gorduras animais                      1
De 181 a 205 ou a dieta contém 10% de gorduras animais    2    
De 206 a 230 ou a dieta contém 20% de gorduras animais     3                   
De 231 a 255 ou a dieta contém 30% de gorduras animais       4
De 256 a 280 ou a dieta contém 40% de gorduras animais       5
Acima de 281 ou a dieta contém 50% de gorduras animais      6
               
1 - Sem risco - de 6 a 11
2 - Risco abaixo da média - de 12 a 17
3 - Risco médio - de 18 a 24
4 - Risco moderado - de 25 a 31
5 - Risco alto - de 32 a 40
6 - Risco muito alto - 41 a 62